Nosso caminho por Santiago!

DSC02907Quando se fala sobre viagens, logo pode-se escutar dicas do tipo: “…você deve ficar no mínimo 4 dias lá”. Outro já diria: “… 4 dias? Não, essa cidade deve ser explorada em duas semanas!”! E essa é uma das primeiras decisões a se tomar quando você decide visitar um lugar. Quanto tempo ficar? Qual o período necessário para conhecer os atrativos?

Com as viagens que tenho planejado recentemente, vejo que é tão possível passar dois dias na Toscana, como 1 mês inteiro! A resposta para essa primeira decisão de uma viagem não está somente no local que você tem interesse em visitar, mas dentro de você mesmo! Por isso, talvez a primeira grande pergunta deveria ser: o que eu pretendo fazer lá? E quanto tempo vou precisar para fazer o que quero? Alain de Bottom, que escreve muito sobre viagens, viajantes e as interações decorrentes da prática de viajar, vai além, e diz que quando se pretende viajar, não é sobre o local a visitar que devemos nos perguntar, mas sim o que pretendemos mudar em nós mesmos com a próxima viagem! Interessante, não? Ultimamente tenho tentado pensar nisso, naquilo que estou procurando em cada nova viagem que realizo!

Vinho chileno e Cordilheira dos Andes: boa combinação!

P1100553Não há nada como beber um bom vinho a um preço bem justo! Pois é, o Chile, assim como a Argentina, acabou me proporcionando isso: beber o ‘vinho nacional’, de muita qualidade, a um preço muito amigável! Ao chegar no Brasil sei a saudade que estas garrafas me darão! :)

Receio de viajar sozinho? Fique num hostel!

P1100642Muitas pessoas comentam que tem receio em viajar sozinhas, seja pra onde for! Escuto isso com frequência, e apesar de nunca ter viajado 100% sozinha, acredito que esse não seja um obstáculo para quem deseja conhecer novos lugares.

Por ter morado um tempo no Estados Unidos com uma família de americanos que adora viajar, aprendi em 1997 o que era ficar hospedada num hostel, que no Brasil chamamos de albergue. Além de lugares muito econômicos e sem frescuras, o que mais me chamou a atenção foi a atmosfera interativa que um hostel pode provocar em seus hóspedes. Há pessoas saindo e entrando a todo momento, e tudo que se escuta são pedidos de dicas, opiniões sobre o parque X, o passeio Y, etc. O hall de um hostel pode ser muito mais atualizado do que qualquer guia turístico que conheço!