Viagem ao futuro: minha chegada na Austrália!

P1090084 Dar a volta no mundo não foi tarefa fácil! Não sou fã de aviões, e sair de Floripa depois de uma noite chuvosa, e com aquele vento sul que fez bater as janelas de casa como se fosse meu despertador, não ajudou muito na preparação das minhas emoções para mais de 30 horas de viagem!
Porém, graças as combinações de conexões que a Juliana (agência de viagens) tudo foi mais fácil, rápido e tranquilo. Entre um vôo e outro tive o tempo exato para os tramites de conexões, até porque já passaria tempo demais dentro do avião, então não estava muito empolgada em passar muito tempo nos aeroportos!

No total, essa viagem ao futuro (13 horas na frente, literalmente falando) contou com 4 aviões, e assim a visita a 5 aeroportos (Fpolis, São Paulo, Buenos Aires, Sydney e Brisbane). Foram aproximadamente 30 horas de sol. Fui encontrar a noite quando cheguei em Sydney, depois de viajar por horas sobre o Pólo Sul. Nem preciso comentar o jet leg (ou jetlag), não é? Mas esse é um preço bem justo pelas maravilhas deste outro lado da nossa terrinha!


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Minha dor de estômago foi dando lugar a uma “certa” alegria ao ver estacionado em um dos fingers do Aeroporto de Ezeiza, um grande tapete vermelho mágico da Qantas. Um super avião, totalmente colorido, com seus desenhos aborígenes, muito lindo.

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A empresa é excelente, atenciosa, mas os assentos da classe econômica também são minúsculos! :) Ponto positivo para as comidinhas servidas (eles tem maça e outras frutas frescas que podem ser retiradas a qualquer momento do vôo em suas diversas cozinhas), para os vinhos e espumantes australianos (fui “obrigada” a provar!) e para a rota escolhida para chegar em Sydney.

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Apesar de que esperei por horas até que atravessássemos a Cordilheira dos Andes, descobri que a rota seria bem próxima do Pólo Sul, então sobrevoamos a Patagônia Argentina, e depois cruzamos em Punta Arenas no Chile, para então costear a Antártica por algumas horas. Estava lendo sobre os problemas enfrentados pela expedição do Sir Shackleton quanto ao seu barco ficar preso nos grandes bancos de gelo antárticos durante meses, quando vi diversos outros passageiros irem as janelas com suas máquinas para tirar fotos. Pois eram exatamente as “banquisas” e as “sopas de gelo” das quais Shackleton se referia no livro (nem mesmo precisei do Google Images para visualizar essa cena!!)!


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Chegar em Sydney foi um alívio, e a primeira etapa da viagem ao futuro estava completa. São mais de 11 mil quilômetros, praticamente todos sobrevoando os mares e oceanos. Para quem não conhece o aeroporto de Sydney, na verdade são 3 terminais completamente separados pelas pistas. Sendo assim, logo depois da imigração (atenção para visto e vacina da febre amarela!), retirei minha mala, passei pela receita federal australiana, e pelos raios-x para então despachar a mala novamente, num mini terminal de ônibus (Bus Transfer Qantas) da própria Qantas, que se encarrega de levar seus clientes de um terminal para outro, para que possam realizar as suas conexões de vôos internacionais-domésticos. Toda a sistemática é bem simples, e muito bem organizada. Depois de entrar no ônibus, você só encontrará sua mala no destino final. E foi exatamente o que aconteceu. Tudo chegou comigo em Brisbane no domingo a noite, quando fiz uma pequena viagem de volta ao passado, pois Brisbane está em fuso horário anterior! :)

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