Viagem pro México? Como esta história começou!

Ainda estou me adaptando ao blog, pois pra mim, relatar uma viagem demora muito mais do que realizar uma! Sendo assim, tenho ‘algum’ trabalho atrasado, de viagens já realizadas e que merecem lugar aqui nesse espaço da net.
Vou puxar uma viagem antiga, lá de setembro 2003. Falar sobre a minha ida ao México me ocorreu porque ‘tropecei’ numa caixa antiga, daquelas onde a gente guarda todo o tipo de papel, carta, comprovante, foto, etc. Bom, achei lá algumas lembranças do México. Ao mesmo tempo dei gargalhadas lembrando da viagem (vocês saberão o porquê), e morri de saudades da experiência. Aí não pensei em outra coisa: ‘bora pro blog contar como o México aconteceu na minha vida.

O México surgiu na minha vida no início de 2003. Na minha cabeça não fazia sentido viajar pro México, com tantos lugares maravilhosos no mundo pra conhecer. Eu nunca tinha ido a Europa, porque iria ao México? Ignorância minha, agora eu sei!
A viagem ao México foi uma premiação que eu e mais alguns estudantes do Estado de Santa Catarina (SC) ganharam pelos bons resultados nos estudos em sua universidades. Praticamente cada universidade de SC teve um estudante premiado, com viagens pra diversos lugares do mundo. E eu pro México??

Fomos 6 premiados. Ganhamos na época USD1,500.00 pra visitar a Cidade do México, com o objetivo de conhecer os atrativos culturais e a Universidade Nacional Autónoma de México (havia possibilidades de cursos de pós-graduação com esta universidade num programa de cooperação entre os países). Como dizia um, ‘cavalo dado não se olha os dentes’, tratei de fazer contato com os demais agraciados a Cidade do México, e organizar a aventura.
Era a única de Floripa, e acabei comprando as passagens para os demais: Ramiro de Lages, Adilson de Joinville, Marcos de Presidente Getúlio e a Martiza de Timbó (a sexta integrante não pode nos acompanhar). Ahh, minha irmã aproveitou o ‘paitrocínio’, e resolveu ir conosco.
A viagem foi tranquila, mas a chegada na Cidade do México, nem tanto. Até aquele momento não tinha me dado conta de onde estava: no portão de entrada para aqueles que desejam tentar a sorte nos EUA. Dito e feito, como éramos um grupo de brasileiros que aparentemente viajavam juntos (estávamos sempre conversando!), fomos parar na delegacia do aeroporto. Os policiais (todos bigodudos) sumiram com nossos passaportes, e nos deixaram numa sala onde alguns brasileiros esperavam há mais de 24 horas para serem deportados. A questão só se resolveu quando apresentamos o comprovante da reserva do hotel.
Ficamos hospedados no Hostel Mundo Jovem Catedral, exatamente atrás da Catedral Sagrario Metropolitano e do Zócalo, a principal praça da Cidade do México, localizada em seu centro histórico, também conhecida como a Plaza de la Constitución. Apesar de muito simples, em grande parte dos quartos do hostel havia banheiros privativos. Duas coisas me incomodara bastante: chuveiro com botão que o aciona por 1 min (ninguém merece!), e os percevejos, cujo ‘casinha’ era meu colchão (mas essa história ficará para um outros post!).
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Este é o Ramiro preparando a câmera para fotografar o Zócalo (em plena semana de comemoração da Independência do México, e os prédios históricos ao redor (todos prédios que ainda sediam organizações governamentais).
Só depois de desembarcar na Cidade do México é que comecei a entender a razão de terem incluído esta cidade nos roteiros culturais do programa que premiava os estudantes: a Cidade do México tem uma das maiores concentrações de museus do mundo. São aproximadamente 900 museus (de acordo com o recepcionista do nosso hostel). Assim começou nossa aventura…
Mas antes de entrarmos no Bellas Artes, passearmos pelos corredores de Diego Rivera, e as pinturas de Frida Kalho, é preciso fazer uma menção especial a uma das maravilhas mexicanas: a comida!

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Alguém vai querer uma tortilla aí? Fresquinha, feita na rua…!
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E as frutas? Assim como o Brasil, o México tem temperaturas mais tropicais, e na rua se encontra muitas barraquinhas vendendo frutas. Mas pasmem: depois de escolher a sua fruta, o vendedor pergunta –Com pimenta ou sem pimenta? – Pimenta??? – No, no, no! hehehe
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A Maritza não quis nem chegar perto. Confesso que o cheiro não agradava muito. Preste atenção no local onde esta carne era assada: invadindo metade da calçada!
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Foi depois desse trecho da nossa caminhada que comecei a me apaixonar pelo México: ahhh, o milho! Milho assado, milho com pimenta, tamal recheado, milho azul, milho amarelo, milho colorido! Huhmmm que delícia.
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E tinha também várias outras porcarias que se vende na rua, assim como qualquer outro lugar no mundo.
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Como estamos falando de comida, seria injusto deixar de fora, este que foi um dos nossos alimentos também: Corona. Bebida número 1 dessa viagem!
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E pra finalizar este momento gastronômico mexicano, não poderiam faltar elas, as pimentas!! De todas as cores, formatos e cheiros. Bonito de se ver, mas nem tão fácil de se comer!!
Nos próximos posts do México: Museus, Diego Rivera, Frida Kalho, danças mexicanas, mariaches, artesanias, Cancun e muuito mais!

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